O abonado colono,
depois de onerosas tarefas braçais, partiu a aquisição do almejado e sonhado
trator. A revolução agrícola, com as modernas tecnologias, tinha tomado vulto!
O vizinho, para não
ficar atrás, tratou de construir excepcional aviário. O parente edificou
especial chiqueiro. O irmão avançou na instalação de estufas no viveiro...
A assimilação, de
novas técnicas, instituiu a febre produtiva. Os planos e projetos, diante de
ousados e pesados investimentos, consistiu em arriscar e modernizar!
Os coloniais, diante
da existência de mercado, procuraram comprar maquinários, edificar novos
prédios, introduzir ultramodernas técnicas...
O detalhe, como
princípio, relacionou-se a eficiência. Criações e plantações revelam-se
sinônimos de empresas agrícolas. A revolução, na competividade, prima pela
excelência!
O produtor, na
atividade específica, aspira sempre ser o maior e melhor em instalações,
máquinas, terras... A excessiva competividade assume ares de velada escravidão!
A concorrência produtiva, nalgum dia, exaure os recursos
das propriedades e atinge seu limite. Os coloniais, na massiva produção,
tornaram-se versados empresários do campo!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://luzia-medeiros.blogspot.com.br
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