Uma descendência,
durante cinco gerações, assimilou e cultivou certo conhecimento. A tradição
oral, a partir da prática, via-se a forma de repassar os segredos da atividade!
A habilidade, na
agricultura familiar, viria a ser suprimida. A migração campo-cidade, sem os
devidos registros, levaria ao desaparecimento das informações!
A tradição, na experiência
e oralidade, era transmitida a jovem descendência. A solução, com razão de
preservar, levou a compra duma modesta chácara!
O ensinamento, na
prática de criar e ostentar galinhas caipiras, foi continuado e postergado. Os
filhos, a título de curiosidade e passatempo, tiveram os ensinamentos!
As técnicas, na
prática cotidiana, foram mantidas através da criação. Os detalhes, assimilados
e descobertos a duras penas, puderam ser ensinados e perpetuados!
O difícil consiste em
herdar e repassar especializações. A convivência cotidiana, pais e filhos, leva
a assimilação das vocações familiares. A preocupação havia de algum descendente
seguir naquele tradicional “ganha pão”!
Algumas famílias, por
gerações, destacaram-se como afamados alfaiates, carpinteiros, curtidores, marceneiros,
músicos, sapateiros... Os rebentos viam-se iniciados na tarefa!
Habilidades e técnicas, através das gerações, foram
simplesmente sepultadas em função da carência de registros. Quem não ensina ou escreve,
costuma simplesmente relegar e sepultar!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://ressacadihomii.blogspot.com.br/
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