O forasteiro, por
algum negócio, aconchega-se a localidade. Este, a boa distância, carece de vislumbrar
a casa do sicrano. A ideia reside na demolição e mudança de endereço!
A solução, para
poupar eventual caminho de encosta, consistiu em perguntar. A resposta, do
primeiro informante, reafirma o tradicional local de residência!
O detalhe ostenta-se
no avanço cerrado da vegetação. O mato tapou o panorâmico visual! A família, a
semelhança dos ancestrais colonizadores, parecia perdida na floresta!
A moradia, a
distância maior, vê-se inserida e isolada na cerrada mata. Os coloniais, aos
escondidos, desconfiam das transparências. O desleixo denuncia a filosofia de
trabalho!
O cenário residencial
salienta as crenças e valores. As pessoas socializadas carecem de abrigar e
refugiar-se nos matos. Elas procuram e vivem no contato com a civilização!
O indivíduo, neste
grande e pequeno mundo, precisa ostentar algum cantinho próprio! O indivíduo,
naquele diminuto espaço, pode dar-se o luxo de ser dono do próprio nariz!
O capricho e limpeza exigem penoso e suado trabalho. Quem
tem medo de gente, pouco civilizado ostenta-se!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.flickr.com/groups/frenteafrente/discuss/72157608561250190/
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