Os políticos, nos
eventos festivos, achegavam-se a diversão e promoção. Estes, no inibido e
pacato eleitorado do interior, exerciam influência. Os votos sustentavam os
cargos!
O cidadão, curtido na
cidade e colônia, conhecia as manhas da burocracia e política. Este, igual
funcionário público, valia-se da engrenagem do sistema para angariar o sustento!
O fulano, na
proporção dos encontros e reencontros (com chefias da administração municipal),
fazia a chata e comprometedora pergunta. Ela tornou-se marca da cobrança!
A interrogação
versava: “- A localidade tal vai ganhar algum investimento em melhorias?” O
lugar, situado nas grotas, carecia de maior qualidade e quantidade de serviços!
A educação, na escola
primária, via-se o obrigatório investimento. A estrada geral, no chão batido, recebia
esporadicamente ensaibramento, patrolamento e roçado!
Os chefões, gestores
do ente público, pareciam improvisar distância e voltas no contribuinte. O inconveniente,
no inesperado momento, achegava-se para reforçar pedidos!
A inclusão, nos
investimentos e projetos, ganhou expressão! As melhorias, em contragotas e migalhas,
sucederam-se na localidade. As terras viram-se amadas e valorizadas!
Os lugarejos, de
velada forma, espelham o ímpeto inovador e retrato da consciência política dos naturais!
Comunidades unidas, obras sucedidas! “Quem não chora, pouco mama”!
A insistência e persistência revelam-se estratégias do
desenvolvimento e sucesso. “O burro, real plantador da aveia, carece de ganhar o
merecido e próprio pasto produzido”.
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://org2.democracyinaction.org
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