A
sicrana, como mera assalariada e separada, possuía dificuldades de concluir a
inacabada residência. Ela, bonita e esbelta, valeu-se da esperteza e subterfúgio!
A
cidadã, diante das diversas propostas de namoro, inovou com o pedreiro. Ele
angariou a divina chance de ostentar a bela dama! O ânimo salientou-se no
franco sorriso!
O
camarada, como achegado, procurou trabalhar na inacabada obra. O profissional, com
conhecimento e habilidade, aproveitou para labutar e investir na obra!
A
moradia, em semanas, ganhou ares de mansão. A tarefa, uma vez concluída, trouxe
mudanças nos ares e humores do estabelecido relacionamento!
O
dedicado trabalhador, na maior surpresa, ganhou “um belo e especial chute na
bunda”! Este havia perdido a serventia! A incompatibilidade de gênios fora
argumento!
Outro
abonado, num premeditado golpe, ganhou a parceria. Os dispêndios interiores,
como obrigação, exigiram abrir a mão! As novas compras precisaram ser
custeadas!
Os
interesses monetários, em quaisquer relacionamentos, assumem ares de negócio. O
comércio do corpo sucede-se de inúmeras maneiras no mercado dos prazeres!
As pessoas, de
inúmeras maneiras, comercializam os particulares dons. Cada qual precisa saber
alguma forma de ganhar a vida!
Guido Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Obs.:
História narrada por Carlos Alexandre
Lang/Bairro Quinze/Igrejinha/RS.
Crédito da imagem: http://fernandamuinhos.blogspot.com.br
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