O
educador, aos ajudantes da aula, pediu a singela colaboração. O descalabro, na
limpeza da sala, exigiu a providência. A carência, no pessoal da faxina,
reforçou o chamado!
O
pedido relacionou-se a ocasional varrida da sala. O estado, depois de alguns
períodos, apresentou-se lastimável. Os auxiliares, num certo contragosto,
fizeram a cortesia!
Uns
colegas, a título de provocação, diziam: “– Os puxa-sacos e trouxas do professor”.
A recomendação, diante da realidade, conclamava a ninguém descartar lixo!
O
trabalho, na indignação, sucedia-se no ato. Algum papel apareceu cedo estirado.
O mestre, diante da turma, cobrou autoria: “- Alguém nunca foi! Tudo uns belos
santos!”
A
ação revelou-se obra do Espírito Santo. O princípio, no ente público, prevalece:
“- Difícil alguém ser digno nos improcedentes atos.” O anonimato prevalece nas
adversas práticas!
As
pessoas, na maior cara de pau, mentem de forma desgarrada. A legislação frouxa
favorece a malandragem. O princípio subsiste em safar-se das obrigações e
penalizações!
As
vantagens avolumam a porção de interessados. A personalidade digna prima em assumir
a autoria das atitudes e atos. Uns, como imbecis, fabricam seu autoprejuízo!
A dupla personalidade
ostenta-se uma sina humana. A impunidade favorece e incentiva o descalabro do
ente público!
Guido Lang
“Contos
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://cleofas.com.br
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