segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A conduta racional

Resultado de imagem para ovos caipiras

As galinhas índias, nas cercanias do cocho, convivem no contínuo do pátio. A ânsia, em auferir milho, transcorre na constante intenção. O curioso liga-se na quantia: nenhum volume supre apetite. O criador obriga-se em leais reparos. O cuidado esboça seu êxito. A carne e ovos suprem família. O idêntico assemelha-se na conduta humana. A pessoa precisa granjear algum cocho no alento. Os racionais, em lógicos, atribuem-se diferenças e méritos.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://caipirismo.com.br

A lei do esperto

display roupas lojas femininas - Pesquisa Google

O complicado cai em ser empresário. O arrojado vê-se furtado de múltiplos jeitos. O malandro busca adentrar loja adentro. O governo subtrai na taxação escorchante. O fornecedor peca no atributo/volume. O contratado cobra imerecido no ministério (em demissão). O cliente leva itens no cochilo... O abonado adriça olho gordo. O lavor vê-se ignorado em horas. O dono cuida, porém ainda é pouco na alastrada roubalheira.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/pin/470063279838759239/

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A extravagante dúvida

Resultado de imagem para lobisomem

O ente, em emperrado nas grotas, anda na doida conduta. O caipira mora camuflado nas moitas. O medo de gente cai na conduta. O alimento tira das lenhas. A conversa, em aflição, assiste nas lunações. A suposição, em oculto, cai em lobisomem. Os caninos externam afeição e submissão. Os aspectos, em Lua Cheia, afluem em chefe da alcateia. As referências, em homem cão, correm bocas e sítios. As conversas, no vão público, sustém sensata verdade.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.youtube.com

A depravação dos valores

Resultado de imagem para selva de pedra

Os pais dirigem rumo dos filhos. A formação consume economias. Os cotados cursos estabelecem chances. O trio, em filhos das colônias, adentrou nos modismos. O estudo, em megacidade, ocorreu em ocasião. O fim educou doutores. O saldo foi: Um caiu em desvirtuado sexual. Outro se viu perito em saquear distraído suor. Ulterior incidiu carregado no caixão... Os excessos cunharam discriminação e preleção. A cultura, na “selva de pedra”, perverte valores.
Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://teiaderenda.wordpress.com

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

As abençoadas mãos


Determinada senhora como cabeleireira instalou-se na periferia duma vila. O lugar, nas ocorrências policiais, mantinha destaque nos índices e registros da criminalidade!
A cidade dormitório, como cortiço e favela organizada, carecia daquele serviço. A profissional, como autônoma, via uma oportunidade ímpar do exercício e ganhos!
A fulana mantinha-se uma pessoa bondosa e fervorosa. Ela, a título de dádiva divina (pela abençoadas mãos recebidas), fazia algumas singelas cortesias (cortes)!
A premiação, no geral, recaia na carência da gurizada e jovens. Vários desses, como menores infratores ou problemas com a lei, pediam e recorriam às gentilezas do serviço!
O detalhe, pelas redondezas, relacionou-se aos assaltos e roubos. Os estabelecimentos e profissionais queixavam-se da criminalidade. Vários tinham sido vítimas da violência!
A profissional, pelas cortesias e espírito de solidariedade, safava-se dos incômodos e infortúnios. Ela, com os marginais, havia estabelecido a amizade e companheirismo!
Singelas dádivas, no âmbito geral, fazem imensa diferença. O compartilhar dos dons e vocações externa a grandeza de espírito. O dinheiro necessariamente não compra e paga tudo!
Os profissionais conhecem os segredos dos negócios. Algum bem efetuado difunde-se e multiplica-se na comunidade. A bandidagem possui seu próprio “código de ética”!

                                                                                              Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A peculiar petição


O indivíduo, na pacata localidade, viveu os dias mágicos. O curso terreno convergiu na condição de bênção. A subsistência, na faina rural, sorveu o tempo. A seiva da terra, na fertilidade do solo, produziu esplêndidos frutos. Os cultivos de sustento caíram no domínio.
A tarefa comunitária, na entidade religiosa, adveio na edificação do templo, guarida ao cemitério e puxação (puxador) do sino. O serviço, no ganho, entrou na cota do trabalho voluntário. A remuneração, em receita, careceu inclusive de cobrir os ônus das anuidades.
O senil, nos noventa anos, exteriorizou a derradeira e peculiar petição. O desejo, no epílogo, versou em perecer na paragem. O tributo, no cenário colonial, seria em direcionar o rosto na aparição da igreja. Aclives e baixadas, no pano de fundo, seriam eternas oferendas.
A gratidão, na alegria, adveio das ricas bênçãos. O abrigo, alimento, vestuário, no torrão, caíam na abundância. Os luxos, no genérico, eram modestos. A sobrevivência ocorria na facilidade e felicidade. O tempo, na benzida vivência, decorreu na relação dum piscar de olhos.
O generoso filho enaltece e engrandece o lugar de nascença. As obras, nas edificações e realizações, deixam exemplos e rastros. Os relatos, nas narrativas e reminiscências, inscrevem os simples feitos na obra do gracejo humano. Ações úteis beneficiam milhares.
A velhice, na ciência e vivência, ensina respeito e sensatez. Os alongados e briosos dias, aos corretos e justos, ecoem como graça e mimo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”


terça-feira, 15 de agosto de 2017

A celeuma dos homens


O dia dez achegou-se no calendário. Os pagamentos, nas contas e salários, incidem nos agrados e obrigações. O dinheiro, na engrenagem econômica, circula na ativa ação.
As filas, nos caixas (lojas e mercados), tomaram largos tamanhos. As prestações, na gama de carnês, atraem atenções. O modesto cidadão admira-se do alheio endividamento. Conjuntos de clientes, na pilha de unidades, buscavam puramente repassar ganhos e salários.
Os cônjuges, na conversa informal, comentavam o comportamento. As mulheres, na parceria e prazer das aquisições, extrapolaram os rendimentos. Os parceiros, na virada dos meses, incorriam no socorro das obrigações. O dinheiro transcorria meramente pelas mãos.
O peregrino, na intrusa influência, objetou: “- O deleite cai em dispendiosos encargos. O prazer, no agrado, constata-se bem pago”. O constrangimento resultou no buliçoso sorriso. Os instintos, na carência, geram aborrecimentos. A franqueza, na demasia, decorre na ofensa.
O sujeito, na ideia do excesso e felicidade do consumo, força colocar limites. Os encargos, no custo da mercadoria dinheiro, multiplicam dispêndios e tarefas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”


Crédito da imagem: http://deliovisterine.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O módico sustento

Resultado de imagem para arroz batata feijão ovo

O sujeito, enfiado no dilema da subsistência na cidade grande, valeu-se do exercício das colônias. Os problemas, na essência da roça, advieram na astúcia e utilidade. O cardápio, no módico e rápido prato, adentrou na direção e sustento. Os almoços, na base do arroz, batata, feijão e ovo, ocorriam no hábito da ingestão. O cozido, no aminoácido, era complementado no acréscimo dos condimentos. O ovo, no frígido, substituía as carnes (proteína). As saladas, na alface, cebola, pimentão e tomate, completaram refeições. O baixo custo, na redução das cargas em mercados e restaurantes, consentia vultosa contenção. A metodologia, na capitalização, permitiu precoce aquisição (casa, terreno e veículo). As sobras, no tempo, multiplicaram-se em dividendos e investimentos. As aquisições, no à vista, alargaram avarezas e descontos. A modesta vivência, no modelo, instituiu fama e fortuna. Os filhos das colônias, na arte das finanças, sabem “arrancar e graduar água em rocha”. Os precavidos, na destreza do escasso, cunham abundância e riqueza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://comendocomosolhos.com

domingo, 13 de agosto de 2017

O castigo divino


A dita cuja, no pacato interior, revelou-se consorte do mercante. Os filhos, no singelo revendo, aprontaram acendidos e cunhados. A realidade, na sobrevivência, acoplou-se aos artifícios ambíguos e censuráveis. O cônjuge, na branda idade, ensinou as manhas do ofício.
A adulteração, em medidas e volumes, advieram no negócio. Qualidades e quantidades, nas mazelas de consumo, caíam na desgraça de clientes. Os ingênuos fregueses, em várias atitudes, foram iludidos. O cigarro e pinga, na produção, decorria na pueril toxina.
A consorte, na ganância do lucro, abonou as iniquidades. A cumplicidade apoiou as dezenas dos escusos interesses e práticas. A existência, no avanço da idade, pregou indigestos desígnios. A psique insidia na análise do fruto e rumo: “Deus não matara, porém brindara”.
O esposo e o rebento, na morte, foram enterrados na aflição e lamúria. Netos, nos idiotismos, envolveram-se nos “achaques do asfalto e concreto”. O amargoso dirigiu as pretensões do suicídio. O malogro aguçou os dias. A maldade pesou nas essências d’alma.
O sujeito, no sentido terreno, apresenta cálculo. Os atos recaem na divina vigilância. A consciência, na insônia (das noites), ateia moléstias. A economia material carece de regular a paz espiritual. A passagem, no alinho e retidão, alvitre expressão da calma e feliz extenuação.
O brio das ações incorre no deleite e júbilo da existência. “Aquilo que plantamos em ações, costumamos colher na cultura da vivência”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sebraeemercados.com.br/

A primazia partidária


Os pais, filhos das colônias, criaram e educaram os rebentos na pequena propriedade familiar. Criações e plantações, no manejo da terra, sucediam na propriedade particular.
Os preceitos, nas lidas rurais e valores existenciais, incidiam na classe de aprendizes. Os guris, no interior das estâncias, auxiliavam os pais. As meninas, nos afazeres domésticos, ajudavam as mães. A convivência, nas muitas conversas, envolvia a preferência partidária.
A opção, por partidos defensores da iniciativa privada, advinha no desejo e histórico. O exemplo do leste europeu, no cercamento e imposição do socialismo, inspiravam rejeição e temor. As agremiações de esquerda, na sovietização, incorriam na arenga e suspeita.
Os genitores pereceram no tempo. Os filhos constituíram famílias. Princípios, no avanço da tecnologia, acabaram redimensionados e revisados. Os discursos de esquerda tornaram-se primazia. A socialização, no camuflado estatal, criou irreconciliáveis divergências.
Os modestos, na estirpe, abraçaram as esquerdas. Os abonados seguiram as facções da direita. As conversas e visitas, em climas de campanha, faltaram nas famílias. O tema, nas conversas, mostrou-se abstraído. O abandono, nos conselhos, introduziu o distanciamento.
As diferenças econômicas, no tempo, criam as classes. Futebol, política e religião, no ardor e debate, acirram contestações e odiosidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://construindohistoriahoje.blogspot.com.br/

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Os sensatos brios

Resultado de imagem para baixa autoestima

A moça andava no desânimo. A baixa estimação, no item fisionomia, impregnava-se n’alma. O dilema, na vivência, acudia em “achar-se feia”. O molde, em herdado, contrastava em modelado da mídia. O desabafo, em estranho, aconteceu no fortuito. O exímio, nas relações, viu-se taxativo: “- Sê você não se amar, quem irá gostar?”. A pessoa, no brio, deve salientar suas graças. As aptidões decorrem inerentes aos seres. A riqueza reside na diferença.
Guido Lang
            “Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://nadafragil.com.br

O velho estilo

Resultado de imagem para aipim

O lavrador, em calejado plantador, voltou ao velho estilo. O observado, na meninice, adveio aplicado. A roça, em área de mato, tomou reimplante. A prática, em labor manual, foi roçar cerrado ralo, serrar unido dos troncos, deixar amolar materiais, arder acumulados vegetais, carpir área na picareta, separar brotos no constante... O produto, em aipim, batata e milho, coroou obra. O ilustrado, em tarimba dos precursores, subsiste na birra germânica.

Guido Lang
            “Gotas de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br