O indivíduo, na
pacata localidade, viveu os dias mágicos. O curso terreno convergiu na condição
de bênção. A subsistência, na faina rural, sorveu o tempo. A seiva da terra, na
fertilidade do solo, produziu esplêndidos frutos. Os cultivos de sustento
caíram no domínio.
A tarefa comunitária,
na entidade religiosa, adveio na edificação do templo, guarida ao cemitério e puxação
(puxador) do sino. O serviço, no ganho, entrou na cota do trabalho voluntário.
A remuneração, em receita, careceu inclusive de cobrir os ônus das anuidades.
O senil, nos noventa
anos, exteriorizou a derradeira e peculiar petição. O desejo, no epílogo, versou
em perecer na paragem. O tributo, no cenário colonial, seria em direcionar o
rosto na aparição da igreja. Aclives e baixadas, no pano de fundo, seriam eternas
oferendas.
A gratidão, na alegria,
adveio das ricas bênçãos. O abrigo, alimento, vestuário, no torrão, caíam na
abundância. Os luxos, no genérico, eram modestos. A sobrevivência ocorria na
facilidade e felicidade. O tempo, na benzida vivência, decorreu na relação dum
piscar de olhos.
O generoso filho
enaltece e engrandece o lugar de nascença. As obras, nas edificações e
realizações, deixam exemplos e rastros. Os relatos, nas narrativas e reminiscências,
inscrevem os simples feitos na obra do gracejo humano. Ações úteis beneficiam milhares.
A
velhice, na ciência e vivência, ensina respeito e sensatez. Os alongados e briosos
dias, aos corretos e justos, ecoem como graça e mimo.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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