O
colonial, em geral, adorava alfinetar amigos e conhecidos. A mania, como
advertência e sabedoria, havia em externar indiretas. As brincadeiras e falas,
para uns, viam-se veladas afrontas!
O
piá, numa oportunidade, procurou retribuir a cortesia e gentileza. O cidadão,
com educada e esbelta filha, despertava astúcia e interesse aos ”gaviões de
prontidão”!
A
alheia implicância, no sentido figurado, direcionou-se na pescaria da fulana. O
afamado malandro iria fisgar no seio familiar. A ideia consistia “em apanhar o
resguardado fruto”!
O
paizão, desbocado e tarimbado, externou: “- Piruada! Podem testar a pescaria!
Lembrem-se, no entanto, de usar especial isca e reforçado fio. O caniço ajudo a
escolher a dedo!”
Os
guris, no teor das colocações, arregalaram olhos e temeram palavras. Os pais,
com amor e carinho, criam e investem na descendência. O malandro aventura-se em
levar de lambuja!
A
adolescência entende-se esperta e inteligente. A idade, nas experiências e
vivências, ensinou punhados: “uns encontram-se no caminho do retorno na
proporção de outros estarem indo”!
As afiadas e ousadas
línguas, com pré-determinadas respostas, costumam aborrecer e intrigar os
alheios espíritos. “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.pescanordeste.com.br
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