A
área de banhado viu-se tomada pelo reflorestamento. O eucalipto, em função da
umidade, ganhou mais espaço. As tenras mudas, em anos, salientaram-se no
contexto!
As
árvores, na vocação de gigantes, assumiram as próprias aparências. As madeiras,
em metros ou toras, multiplicaram em excepcionais quantidades!
A
dificuldade, na colheita, reside em encontrar cortadores. O trabalho braçal, no
geral, falta nas colônias. Os eventuais assalariados preferem o trabalho
urbano!
Os
filhos, preocupados nos estudos, carecem de interesse. Eles, com hábitos citadinos,
rejeitam as tarefas rurais. O objetivo visa angariar o ganha pão nas aglomerações!
O
proprietário, como encaminhado ancião, não deixou por menos. Ele, nas
possibilidades de tempo, dirigiu-se ao mato. A reparação revelou-se espécie de
chamado!
A
tarefa, no interior das centenas de troncos, consistiu no cuidadoso roçado! A
vegetação rasteira, como capins e arbustos, foi parcialmente ceifada!
O
desbaste e seleção constaram como necessidade. A tarefa transcreveu o capricho
e dedicação. As robustas e salientes árvores, na eliminação das menores, ganharam
sobrevida!
O
detalhe, em semanas, transpareceu na formosura e uniformidade. Esbeltas e
grandes árvores formaram artificial floresta. A plantação tornou-se referência
no núcleo!
A
obrigação, de cuidar dos investimentos, integra a concepção dos moradores. A
velha lógica colonial determina: “O olho do patrão faz crescer e florescer o
mato”!
O trabalho, como
investimento, exige paciência e reparos. Os modestos detalhes, como singelos arremates,
fazem especial diferença nos resultados!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.plantandoeucalipto.com.br/p/servicos.html
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