Os
vizinhos, distanciados há alguns dezenas de metros, estranharam-se na amizade.
As informais conversas cessaram de definitiva forma. A afronta e peça
ostenta-se inesquecível!
As
idas e vindas, nas conversas e convivências, concluíram-se por completo. A imprópria
notícia, aos quatro ventos, espalhou-se no núcleo comunitário!
O
cidadão, pela indecência e ousadia, ganhou específica alcunha: jaquara. O
motivo, dessa encrenca de vizinho, ligou-se ao inconveniente e inesperado solicitado!
O
beltrano, embebedado, efetuou indiscreta oferta. A intimidade sexual seria seu
desejo. A fulana, no ato, descartou quaisquer chances! O nojo e a raiva tomaram
conta!
A
tradicional confiança, entre vizinhanças, fraquejou no relacionamento e respeito.
O marido, por insistência da honrada senhora, careceu de pedir esclarecimentos
e satisfações!
As
brigas e intrigas instalaram-se nas relações! A bebedeira, aos consumidores, induz
a esdrúxula e ridícula situação. A confiança traída significa relações
atingidas!
Melindrosos pedidos,
no meio colonial, deixam lembranças e mágoas pela vida inteira. O bom e
respeitoso vizinho, na alheia esposa, enxerga o masculino sexo!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.igrejanovageracao.org/
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