Um felino, na fome, procurou
a caça como sina. O instinto, herdado dos ancestrais, insistia em comer carne
crua e fresca. Algum adoentado ou desavisado deveria pagar a vida!
A alternativa
consistiu em apanhar alguma pomba rola. As aves, na esperteza e vigilância, precaveram-se
dos perigos. O movimento impulsionou o voo!
A chance ocorreu em entocar
algum peixe. O cardume, na agitação e sombra, afundou nas profundezas da lagoa.
A precaução revelou-se sinônimo de inteligência!
A ideia recaiu sobre os
ratos. As ninhadas, na presença do dono e gatos, mudaram-se da residência. A
sorte convém jamais desafiar!
O estômago, na dor da
fome, exigiu providências. O pedido, ao criador, consistiu da gentileza da
ração. A doação, na compaixão, revelou-se artifício!
A dificuldade, na boa
dose, persistiu na preguiça. A má vontade originou a gama de empecilhos. A moleza
do gato revelou-se a sorte das eventuais presas!
O preguiçoso, na
inércia, acha a porção de justificativas e respostas. A labuta ostenta-se
filosofia de corajosos e privilegiados. Que seria do mundo sem as necessidades
das bocas?
O consumismo, aos parasitas, cria fácil vida. A preguiça,
o ócio como filosofia, reforça o poder e utilidade das máquinas!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/listagem/gatos/13,313,2,,,2,2,2.html
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