Artigos
e obras possuem data de validade. A zelosa manutenção, no geral, permite
especial sobrevida. Os detalhes, consertados no início, fazem excepcional
diferença!
A
infiltração, no asfalto de rua, criou um singelo buraco. A cratera, a cada dia,
parecia aumentar e multiplicar. A rachadura, no início, permitia colocar um
exclusivo dedo!
Duas
mãos inteiras, na meia dúzia de precipitações, foram possíveis à colocação. Uns
pensaram em ligar ao setor de obras da prefeitura. Outros ficaram na completa
indiferença!
A
vizinha, filha das colônias, deu apressada e inteligente solução. A fulana, ao
pedreiro, custeou e pediu o conserto. Um cimento, como concreto, preencheu o
espaço!
O
buraco, em instantes, viu-se aterrado e tapado. Eventuais percalços e tropeços
foram solucionados. A prática extinguiu reclamos. Dinheiro público revelou-se economizado!
Pouco
de massa, em segundos, evitou aborrecimentos e delongas. A mobilização, de funcionários
e máquinas, mostrou-se dispensável. As longas esperas foram desnecessárias!
A
fulana seguiu a velha lógica rural: solucionar, nas possibilidades e
viabilidades, os problemas emergenciais e locais! As soluções, a princípio,
encontram-se ao alcance da mão!
Os pedidos, ao ente
público, fazem-se necessárias na proporção de extrapolar as possibilidades pessoais.
O cidadão consciente e responsável sente-se corresponsável nas necessidades e
obrigações comunitárias!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.justmix.com.br/concreto
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