O
filho da paragem, na localidade, comprou depauperado e tradicional potreiro. Este,
dominado pelas espinheiras, abrigou pobre e socado solo! O pastoreio exaurira
os nutrientes!
A
solução, no desuso, consistiu em dar descanso à área. O gado foi separado do
espaço. A vegetação viu-se livre da intensa comilança. O alento instalou-se no
cenário!
Os
espinhos, com máquinas, foram arrancados ou ceifados. A tarefa insana via-se penoso
trabalho. Acidentes de percurso sucederam-se no desenrolar das jornadas!
O
comprador, na exploração econômica, reforçou o reflorestamento. A excessiva
umidade favoreceu o crescimento do eucalipto. A adubação reforçou o
desenvolvimento!
As
tenras mudas, em meia dúzia de anos, constituíram robustas árvores. A
privilegiada localização, no centro do núcleo colonial, espelhou magnífica
visão sobre a instituída floresta!
Moradores,
nos ciúmes e invejas, externaram falatórios e questionamentos. Estes se ligaram
ao impróprio aproveitamento do solo. A reserva importunava através das sombras!
O
mato compreendia-se como desperdício e roubo de aráveis e planas terras. A
exploração de madeiras, por década, inibia a geração de capitais e trabalho
assalariado!
As
culturas anuais poderiam produzir alimentos e empregos. O local, na época
imprópria, despertou escassa atenção. A fartura atiçou cobiças, ciúmes e
ofertas!
As
dificuldades, nas pacatas localidades, residem nas concorrências e invejas. A
alegria e satisfação podem residir no fracasso e insucesso. O cidadão obriga-se
a concentrar no foco!
O indivíduo, nos
negócios, precisa saber dos interesses. Milagrosas mãos, a arrasada ou estéril
terra, fazem brotar maravilhosos frutos!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://portuguese.alibaba.com/
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