Os
indivíduos, nas aglomerações, andam cercados de semelhantes. As pessoas, nas casas,
ruas e trabalhos, revelam-se aos milhares. Gente por todos os cantos e recantos!
O
cidadão, na curiosidade, mostra-se mero indivíduo no conjunto. Outro número
somado na documentação. Um dado estatístico apontado nos órgãos de levantamento!
A
preocupação essencial consiste em sobreviver e viver no contexto da selva de
pedra. A dificuldade, “em meio aos galhos secos”, consiste em extrair alimentos
e pagar encargos!
Os
amigos e conhecidos ostentam-se escassos. As pessoas, na multidão, carecem de criar
afinidades e relações. Conversas esporádicas e superficiais ocorrem com alguns
próximos!
Os
semelhantes, nas carências de convivência, perpassam como estranhos ambulantes.
O comprometimento lê-se contrapartidas. O tempo sepulta quaisquer afinidades!
Os
indivíduos, nos agrupamentos, convivem no isolamento. A multidão cerca, porém blinda
aproximações e diálogos. O descaso e solidão predominam nas existências e vivências!
Pessoas,
na apatia e indiferença, circulam como objetos ou sombras. As aproximações e
relações ostentam-se dilema. As “amarradas e fechadas caras” inspiram temores!
As cidades, na
história “tudo por dinheiro”, desumanizam o gênero humano. A selva de pedra, na
desconfiança e insegurança, inimiza ou rivaliza os semelhantes!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.jb.com.br/
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