terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A exuberância vegetal


Os pioneiros, como colonizadores, foram enfiados literalmente no contexto da floresta. O desejo do pedaço de terra levou a instalação no interior das propriedades!
O estudo e reconhecimento, na gama de espécies, tornaram-se fascínio e necessidade. A exuberância, na Floresta Pluvial Subtropical, despertou interesse pela diversidade!
As magníficas árvores, nas baixadas, encostas e morros, pipocavam pelos inúmeros ambientes e áreas. As beiradas, dos cursos fluviais, viram-se as terras propícias às lavouras!
A variedade na fauna somou-se através das incontáveis espécies. As necessidades de proteínas animais, nas emergências de carnes, viram-se suprimidas pelas caçadas e pescarias!
As conversas e observações, entre desbravadores, levaram a nobre constatação. O contraste, comparado à velha Europa, sucedia-se nas paragens sul-americanas!
A sabedoria, na experiência, reparou: Os humanos, no dia, carecem de consumir a riqueza produzida durante a noite! A massa vegetal amplia-se no intervalo de horas!
O fato instalou o desleixo e desapego ao trabalho! A rica e variada mãe natureza, na fauna e flora, produziam significativas sobras à pacata subsistência dos naturais!
A devastação, na derrubada dos matos, via-se afronta aos indígenas. Os intrusos, brancos europeus, danificavam e minavam desconhecidos cenários e ecossistemas!
A colonização, na prática, externou o choque de culturas. A natureza, no contexto dos pastoreios e roçados, resguarda-se do extermínio massivo de espécies!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/florestas-tropicais

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