O
rebento, achegado da cidade grande, procurou ir ao baile do interior. A bebedeira,
entre amigos e conhecidos, ocorreu folgada. A embriaguez viu-se por conta!
As
petiscadas, nos muitos copos, sucederam no ambiente. As consequências, no imprevisto,
viram-se indigestas e nefastas. O porre instalou-se no desacostumado corpo!
A
parca alimentação, na refeição anterior, favoreceu a ingrata satisfação. As
cervejas, na alegria do lucro dos fabricantes e festeiros, embebedaram o jovem
adolescente!
Os
genitores, na presença da comunidade, precisaram acolher e conduzir o filho bêbado
à casa. A humilhação e vergonha abateram-se no orgulho do seio familiar!
O
pai, na consciência sóbria, externou posterior franca e sincera conversa. O
objetivo consistiu em ensinar um valor à vida. Outros vexames foram abreviados
e castrados!
O
conteúdo consistiu: “- Filho! Última e única oportunidade do pai conduzir o
jovem filho embriagado à residência. O impróprio sirva de exemplo. A vergonha inibe
uma segunda!”
O
alerta e explicação reforçaram palavras: “- O idêntico aplica-se do filho recolher
o velho pai bêbado pelos valos. O fato do genitor levar o rebento acentua o
vexame!”
Os
equívocos, no momento próprio, exigem correções e explicações. Os pais, na
burrice da adolescência, precisam dar o norte aos frutos. Exceções criam os
precedentes!
Quem,
nalgum momento, careceu de pisar na bola? O amargo sirva de avessa escola. A vergonha
reside na insistência dos vícios. Os constrangimentos integram as correções!
O orgulho familiar,
no meio colonial, perpassa as gerações. O pior pecado dos pais consiste em educar
e formar mal os rebentos!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.nadamal.com.br/
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