A coitada e humilde senhora, com
carinho e zelo, compra e ganha mais outros vários cupons. A tarefa,
como tema de casa, obriga a preencher outra pilha!
O desejo, nos sorteios, inspira em
ganhar inesperados prêmios. “A esperança é a última que morre” ou “Deus! Nalgum
momento, como consolo e graça, zelará por mim!”
Uns sortudos, na montanha de papel,
precisam sair do conjunto de cupons. A unidade de graúdos prêmios, aos
privilegiados, fizeram a alegria e satisfação do Natal e da virada!
O fulano, na franqueza, “precisou dizer
os pitacos”. “A senhora, na real, corre atrás de passarinho solto. A graça
divina, na casualidade, consiste em pegar algum adoentado!”
Achar as miúdas aves revela-se ousadia
e tremenda dificuldade. Estas, na natureza, vivem precavidas e vigilantes. Um
exclusivo cochilo significa perder a vida!
O idêntico, a grosso modo, aplica-se
aos prêmios. O milagroso ostenta-se ser o sortudo. Semanas ou meses, no
conjunto, foram ceifados para preencher inúteis cupons!
As promoções, na prática, deveriam
favorecer os milhares de consumidores. Mercadorias e taxações, mais em conta
(com preços menores), trariam benefícios e vantagens a todos!
Escassa dezena, na sorte, vê-se
beneficiada. Outros milhões “ficam lambendo graúdos ou miúdos dedos” nos
sorteios. As entrelinhas descrevem: “iludir o povo”!
As propagandas, no geral, escondem e
ofuscam artimanhas e lucros. O tempo, no geral da existência, verifica-se
precioso e único!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://alicevarajao.blogspot.com.br
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