O morador, criado no campo, mantém
particular norma! O clarear do dia, com extremas exceções, “significa pular da
cama”. “Quem cedo madruga, Deus abençoa e ajuda!”
Os eventos, como bailes, cadeados,
casamentos e confirmações, podem significar noites de escasso sono. Alguma
bebedeira e comilança, além da conta, soma-se nos lazeres!
O horário mostra-se necessidade e
obrigação. Os compromissos, a risca, precisam ser atendidos e cumpridos. A
realidade colonial, por gerações, tem sido a velha sina!
O esticar do sono, ao criador,
revela-se uma inviabilidade. Os animais, no nascer do dia, primam pelo
atendimento e trato. Estes, nem por instante, deixam qualquer sossego!
As mútuas agressões e gritarias
estendem-se entre semelhantes. Os fortes e grandes abusam dos fracos e menores.
A fome acirra agressividade e incomoda organismos!
A liberdade, como aves, tencionam à
necessidade. Os cuidados e reparos verificam-se como alma do negócio. Criações
e plantações requerem a presença do patrão!
Os cansaços, no costume colonial,
costuma ser complementados numa “agradável, boa e sagrada sesta”.
Esta, pós almoço, rejuvenesce a alma e revigora o corpo!
O descaso, nos compridos dias,
significa um bálsamo! A ideia subsiste: “Pessoa aliviada e renovada do cansaço
produz e trabalha melhor”. A repetição cria hábitos!
O trabalho rural subsiste como
atividade dos fortes e persistentes. As alegrias e satisfações de uns consistem
em serem senhores do tempo e viverem livres!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://br.freepik.com
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