Pai
e filho foram fazer o tradicional rancho. Algumas aquisições, nas necessidades
básicas dos dias, foram às trocas. O baixo salário exigia moderação e precaução!
O
menino, pré-adolescente, acompanhou o negócio das compras. O genitor, no caixa,
passou e pagou as duas dezenas de artigos. Singelas mercadorias viram-se
ensacadas!
A
especial pedida somou-se como prioridade. O cidadão, ativo fumante, solicitou
um pacote de cigarros. Este, no total, continha vinte maços. A compra provável
foi de alguns dias!
Os
dispêndios, na metade do total, foram ao fumo. O suado dinheiro viu-se
canalizado ao supérfluo. O cidadão, nas necessidades da autodestruição, careceu
de poupar e refletir!
O
detalhe, na desconsideração, sucedeu com o filho. Este, como criança, privou-se
de ganhar algum mimo. Os desejos foram contidos para suprir impróprios do vício!
O
genitor, no egoísmo, careceu de agradar. Os pais, na grandiosidade de espírito,
precisam externar o exemplo. Os gestos dignificam e enobrecem a vida!
As
atitudes suplantam o punhado de falas. A formação cultural, ao atento
observador, transcreve-se nos atos. O autofinanciamento da morte ostenta-se uma
irracionalidade!
Os vícios extrapolam o
bom senso e inteligência. Os jovens, na formação espiritual, avaliam e
inspiram-se nas vivências dos pais!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.96fmarapiraca.com.br/
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