Os coloniais, no domingo
de manhã, encontravam-se defronte ao templo. As conversas informais, entre
conhecidos e vizinhos, tomavam vulto! O milho via-se enfocado no relato!
O cereal, como
produtores rurais, consistia no principal ingrediente de produção e trato. A
massiva colheita representaria abundância de carnes (aviária, bovina e suína) e
leite!
As plantas, na roça
do sicrano, ostentavam perspectiva de duas a três bem formadas espigas! Um
punhado de pés daria para criar amontoados e encher diversas carroçadas!
O morador, ousado mentiroso,
sentiu-se desafiado e enciumado. Ninguém poderia superar sua produção. O jeito,
na fantasia e profecia, levou a expor especial lorota!
Este saiu com essa:
“- Minha lavoura, em área recém-desmatada na sanga, apresenta maravilha. Os
pés, para ninguém colocar defeito, ostentam de cinco a sete espigas!”
O pessoal, em meio à repentina
e suave risadinha, entreolhou-se na desconfiança e malícia. O fulano, na
confiança da ingenuidade, havia saído com outra excepcional pérola!
A generalizada ideia
havia em sempre ostentar o melhor dos artigos! A velada competitividade
revela-se uma realidade colonial. O progresso e sucesso estabelecem a inveja!
A mentira, para o honrado e metódico homem, revela-se
comportamento impróprio. Uns possuem o prazer e satisfação do engano e roubo na
própria falácia!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br
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