O cidadão, no sabor
do verão, aconchega-se ao local de trabalho. O ambiente, no centro da cidade
grande, localiza-se numa selva de concreto. O calor revela-se uma fervura!
O espaço, dominado
pelos asfaltos, pedras e vidros, externam impróprios ares. O calor, no
microclima, encontra-se impregnado. As enxaquecas e suores criaram formas!
O frescor noturno,
doutro dia, careceu diante da insolação. Ar condicionados, no incessante
trabalho, fraquejaram nos aquecidos materiais! Aquecimento entrou nos sólidos!
As pessoas, nas
possibilidades, tomaram a sazonal migração. As praias constituíram-se o destino
da multidão. Outros procuram a direção das águas e verdes dos interiores!
O quadro retrata a
indigesta construção urbana. As cidades revelam-se “verdadeiros panelões”. Os
lugares, nos invernos frios e verões quentes, retratam a baixa qualidade de
vida!
Os ambientes reurbanizados,
numa reformulação drástica, tornam-se imprescindíveis. Os administradores e
projetistas precisam estudar e implantar mudanças no habitat!
Os gestores, no
porvir, precisam “domar os monstros das aglomerações”. Ideias, como hortas,
jardins, pomares, plantações, reservatórios, térreos (plantio), incluem-se na
revolução!
A urbanização, na necessidade de “extrair o pão das
pedras”, desumaniza e endurece os indivíduos. Os humanos, cercados de
semelhantes, revelam-se cruéis e impiedosos!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://construindobem.com.br/?p=247
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