domingo, 29 de dezembro de 2013

A prática colonial


O amigo, na ocasional visita, alfinetou o companheiro e parceiro. A prática colonial, a título de brincadeira entre filhos das colônias, mostra-se comum entre achegados!
O morador, depois de décadas, conseguiu finalmente dar um jeito nos brejos e matos. A vegetação transmitia a impressão do desleixo e preguiça no potreiro!
Arbustos e espinheiras, no geral, atrapalhavam o bovino pastoreio. O bicharedo peçonhento, como aranhas, cobras e lagartos, encontrava fértil criatório e refúgio!
O espaço útil, às gramíneas, se limpo, via-se ampliado e renovado na produtividade. O visual rural, na concorrência entre propriedades, inspira charme, dedicação e trabalho!
O cidadão, na velada gozação, externou ardil implicância. Ousada maneira de atiçar e encorajar capricho e produção na diminuta e estreita propriedade!
O desbocado externou nobre pérola “- Fulano! A oportunidade, na semana, ocorreu de falar com a chefia maior. O prefeito, após o pleito, deu finalmente as caras. Mérito dele!”
A conversa, nos temas, enfocou: “- Este, num dos assuntos, pediu para transmitir os parabéns. A limpeza, com os potreiros, incentiva o turismo rural em famílias e localidades”.
O colono estralou simplesmente os olhos. A gozação, diante do passado relapso, viu-se elogio. Os acessos e frentes ostentam-se  especiais cartões postais das propriedades!
Capricho e dedicação precisam perpassar famílias e patrimônios. As cobranças e repreensões encorajam realização de tarefas e trabalhos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sitiodotiojaca.blogspot.com.br/

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