A comunidade
colonial, com as frequentes premiações, vivia obcecada pela febre do jogo. As
apostas, no bicho, viram-se acentuadas no conjunto das famílias!
A sorte grande, no
acerto a principal numeração, poderia “tirar o pé do barro” alguma família. A
cobiça e obsessão, no propósito de ganhar, introduziu esdrúxulo comportamento!
Alguns aficionados,
“adeptos fervoroso da boa vida”, improvisaram forma de angariar números. Estes,
nas refeições, empanturravam-se de pesadas e variadas comidas!
Os cardápios, a base
de carnes, cereais, ovos e tubérculos, constituíram-se de difícil digestão. Os
apostadores, nas sesteadas, deparavam-se com pesadelos e sonhos!
Os jogadores, numa
anomalia estomacal, vislumbraram números e sorteios. Estes, às pressas, eram
listados. Alguns, por dias ou semanas, jogavam aquelas fantasias e sonhos!
O bicheiro, nos
momentos subsequentes, viu-se requisitado nos serviços. A sorte grande, uma vez
por todas, deveria resolver as penúrias monetárias!
A escuta e torcida,
através da radiodifusão, ganhava ares de acirrada atenção e concentração.
Alguma esporádica premiação, nas quartas e sextas, atiçava a ganância!
O indivíduo, em
momentos, parece que enxergou a totalidade dos absurdos e logo vê
alguns maiores! “Cada louco com suas crendices e manias”!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.sitedecuriosidades.com/
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