O assalariado, de
forma informal, pediu um valor emergencial. A inesperada despesa obrigou o
empréstimo financeiro. Um pedido ocasional entre empregado e patrão!
O chefe assumia ares
de pai e o segundo uma espécie de filho. O senhor, diante da emergência,
concordou. A cedência, como gentileza, sucedeu-se unicamente sob a condição!
Um breve e singelo
manuscrito, numa tira de papel, foi elaborado e assinado. O objetivo consistia
em desfazer um eventual dito pelo não dito!
O documento, como
improvisada promissória, possuía os termos e valores! A guarda sucedeu-se pelo
credor. A devolução, diante do pagamento, ocorreu ao devedor!
Alguma eventualidade,
como acidente ou falecimento, poderia criar condições de intrigas e litígios. O
papel revelou-se garantia da continuação da mútua amizade e confiança!
Alguns procedimentos,
na hora própria, assumem ares do constrangimento e ônus. Estes, nalgum porvir,
evitam uma porção de aborrecimentos, atropelos e desconfianças!
As transparências,
nos diários procedimentos, fortificam amizades e reforçam relações. A
documentação, mesmo modesta, ostenta-se segurança mútua nos negócios!
A palavra escrita assegura poder diante das oscilações de
interesses e opiniões. A precaução, como sinônimo de inteligência e sabedoria, abrevia
discussões e serena espíritos!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.tilibra.com.br
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