Os amigos, como
colegas de serviço, improvisaram confraternização de virada de ano. O amigo
secreto, a título de brincadeira e gentileza, somou-se a bebedeira e comilança!
O convívio, depois de
penoso e suado trabalho, via-se no descontraído e festivo clima. O malandro,
algum sempre a posto, procurou intrigar e testar na cortesia da premiação!
O fulano, na dúzia de
presentes, mencionou a oferta de livro. O sortudo, no retirar do nome, ganharia
a sabedoria das letras. A edição, em voga, seria dada ao tal do amigo secreto!
A torcida instalou-se
no ambiente. As partes, sobretudo a feminina, careciam de quererem ser
presenteadas com a publicação. O desejo comum era algum artigo da moda ou
utilidade!
A realidade denunciou
o descaso da leitura. As pessoas, no geral, improvisam gostar da apreciação do
livro, porém a prática cotidiana ostenta-se diversa!
O cidadão, na real, havia
comprado outro. A história consistiu “em atirar o verde a fim de colher o
maduro”. O pessoal, no descuido e lapso, externou a sinceridade dos
sentimentos!
O ler, no geral,
carece de ostentar generalizada apreciação. O passatempo e prazer, em meio a
miscelânea de opções de lazer, tornaram-se a diversão e ocupação virtual!
O poder das letras ostenta-se paixão de clube seleto de
indivíduos. A verdade pode demorar a aparecer, porém revela-se no instante
imprevisto!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://ideiaselivros.zip.net
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