A menina moça, após acirrados
estudos, entrou no mercado de trabalho. O deslocamento diário, até a firma,
levou a compra de moto. O sonho de consumo tomara asas!
A alegria e
satisfação, com própria condução, levaram a expor-se a amigos e estranhos. As
fotos, fotografadas as dezenas, viram-se postadas e mostradas nas redes sociais!
Os conhecidos e
estranhos, como informação pública, puderam apreciar a motorista e proprietária.
O conhecimento, na agitada e perigosa vila, ampliou comentários e invejas!
Os malandros, inclusive
ex-colegas (“metidos com porcaria”), careceram de deixar por menos. Algum, no
primeiro cochilo, encontrou a oportunidade ímpar de roubo!
O veículo, num piscar
de olhos, “evaporou-se do estacionamento”! Uns poucos minutos de compras, no mercado,
foram o suficiente. O choro e desespero instalaram-se no ser!
A fulana continuou nos
ônus das prestações. Ao transporte coletivo retornou como usuária. As lamúrias,
pelo ocasional descuido, atormentaram a convivência e espírito!
A discrição revela-se
arma contra a insegurança! Uns, na fortuita ingenuidade, expõem-se ao perigo. O
lapso, como descuido, proporciona chances ao predisposto malandro!
A propriedade, aos estranhos olhos, desperta ciúme e
inveja. As pessoas, diante das informações e posses, procuram a indevida
apropriação e proveito!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.alphaautos.com.br
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