Os
herdeiros, na migração campo-cidade, desentenderam-se no inventário. A questão
da herança, sem venda do imóvel, arrasta-se no desacerto e tempo!
O
jeito, para ostentar algum proveito, consistiu em estabelecer algum trato com o
vizinho. A descendência, a prática de lavoura e pastoreio, cedeu o espaço da
propriedade!
Os
donos, como benefício, auferiram ganhos e safaram-se da manutenção. Os brejos e
matos, em anos, tornariam-se fechados! A derrubada levaria a aborrecimentos e
gastos!
O
acerto, como inovação, consistiu num escambo. Os herdeiros cedem às lavouras.
Os serviços de uso decorrem de singelos ressarcimentos! Trocas diminuem
encargos!
O
pagamento, conforme as safras, dá-se através de artigos da terra. Os citadinos,
a título de exemplo, recebem aipim, carnes, frutas, hortaliças, queijos,
verduras...
O
fato reduz os dispêndios nas compras dos mercados. O escambo, diante da
carência de numerário, atende as necessidades do inquilino e proprietários!
Os
vizinhos, regados a frescas águas, revelam-se divina bênção. Quaisquer negócios
precisam ser vantajosos às várias partes (caso contrário carecem de
sustentação).
Qualquer pedacinho de
terra, ao criador e plantador, ostenta ímpar valor de exploração e ganho. No
negócio de gringo, quem perde revela-se os cofres do Estado!
Guido
Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br
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