O
fulano, diante do beltrano, queixou-se dos constantes empréstimos. O sicrano,
sob mil desculpas e gastos imprudentes, “vive liso”. A carência apresenta-se
eterna sina!
O
sicrano, diante do endividamento, solicita socorro a cada santo mês! As
finanças, em frangalhos, carecem da racional organização. A alheia carteira vê-se
em frequente conta!
O
camarada, no desconhecimento da instrução financeira, sobrevive nos débitos. As
cedências, no meio da exorbitância dos juros, sucedem-se para “tapar novos e
velhos furos”!
O
colega, a título de implicância, inova na afronta e mico. Este, ao amigo,
comenta da abonada e forrada carteira do credor. O sicrano, na intencional
escuta, ouve a explanação!
O
comentário externa: “- Admirei-me, nessa altura do mês, do fulano! As notas de
cem pareciam cair da carteira!” A prática, pelo autocomentário, consistia na
carência!
A
conversação, na real, carregava o teor da implicância. O sicrano, numa
apressada corrida, renova o pedido de novo socorro. O fulano mostra-se furioso
no pedido!
Sobre
os negócios, aos estranhos ouvidos, não é prudente externar comentários. As
pessoas procuram tirar proveito das informações! O dinheiro coordena e determina
as ações humanas!
As implicâncias, como
brincadeiras, revelam-se rotina entre achegados e amigos! A instrução
financeira, no mundo dominado pelo dinheiro, deveria ser a essência do
aprimoramento e conhecimento!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://redeglobo.globo.com
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