A
meia dúzia de rurais, no encontro ocasional, falou sobre temas coloniais. A
conversa, desta feita, tratou de madeiras! A rica flora via-se rico patrimônio das
extrações!
O
corte de troncos, na nativa mata, entrou na pauta das discussões! As espécies,
como angicos, cabriúvas, caneleiras, canjeranas, cedros, foram especial
referência!
O
beltrano, conhecido mentiroso, precisou intrometer-se na conversa. Ele, como de
práxis, precisou externar sua pérola. Outra estória para enobrecer e enriquecer
o acervo!
O
relato, em síntese, versava: “- A minha propriedade, lá nos fundos da sanga, abriga
excepcional caneleira. Ela, como tora, fora poupada das devastações da colonização!”
A
lorota prosseguiu: “Mesmo abraçado por quatro homens, ainda falta braçada para
completar a tamanha grossura do tronco. A árvore assemelha-se ao tradicional umbu!”
Uns,
por vocação, possuem facilidade na mentira. A ideia essencial reside no bem
próprio sempre ser o melhor. O conhecimento e raciocínio alheio perpassam como
imbecis!
Alguns, na santa
burrice, precisam ser apreciados nas falácias! O falante, na repetência dos
relatos, acaba acreditando nas próprias lorotas e mentiras!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
da Vida”
Crédito da imagem: http://pu3yka.com.br/
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