Uma senhora, no
expediente da faxina (de um grande prédio), encontrava-se a varrer corredores e
entradas. Forasteiros e funcionários, nestas idas e vindas, mantiveram um escuso
e singelo cuidado.
Um detalhe, a
princípio despercebido e insignificante, via-se inserido neste comportamento.
As pessoas, de maneira geral, conheciam o princípio. Elas, no entanto, careciam
de “comentar a fé”. Este, em termos gerais, ligava-se a uma escamoteada
crendice!
A doutrina, bastante
difundida na surdina, liga-se a eventual negligência. O indivíduo, em meio aos
atropelos e correrias diárias, não poderia ter varrido os calçados.
A varredoura, num
descuido da eventualidade, representaria tremendo azar nos relacionamentos
amorosos. Os azarados acabariam incorrendo na falta de propostas!
As vítimas, na
inconveniência, acabariam com a infelicidade de casar. O matrimônio, conforme a
crendice generalizada, restringir-se-ia unicamente a situação de "namorido" (ficar sem compromisso).
Quem não aspira a uma
boa e interessante companhia? Uma parceria, no ambiente caseiro e “cobertor de
orelha em meio ao frio de inverno”, para compartilhar alegrias, conquistas e
tristezas.
A cara metade, com
raras exceções, ostenta-se uma aspiração generalizada para constituir família! Um
princípio, de maneira geral, prevalece nas relações: “Digas com quem andas e eu
te tirei quem és!”
Inúmeras convicções norteiam nossas ações e passos. As
crendices, com aparência de absurdas ou ridículas, possuem igualmente um fundo
de verdade. Quem não possui suas crenças e manias!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.relacionamentos.org
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