Um certo guri, nos
finais de semana, percorria as barragens e sangas. Ele, em função das
necessidades e passatempo, tinha o hábito de fisgar peixes.
Alguma fritada, de singelas
peças, revelava-se um excepcional cardápio. O ensopado, noutro prato,
mantinha-se outra opção. Os moradores o conheciam como tradicional pescador!
O indivíduo, numa
ocasião, apareceu com um punhado de lambaris. Mostrou-os para uns amigos e
conhecidos, em uma latinha. Estes possuíam um diminuto tamanho!
Um conhecido, no ato
da apreciação, chamou-o de Lambari. Dito e feito o fato! Uma única referência
manteve-se suficiente para criar o generalizado apelido. Este, em semanas,
espalhou-se entre amigos e conhecidos do lugarejo!
Os moradores, de
longas distâncias, passaram a conhecê-lo como o tradicional Lambari. O
verdadeiro nome, só em casos muito especiais, ganhava emprego/uso. A improvisada
reputação acabou levada à vida!
Alguma particularidade,
por razão diversa, pode criar a improvisada denominação. Uma vez atribuído
algum apelido, difícil costuma ser em reverter o quadro.
Inúmeros, por este
mundo afora, são conhecidos pelos apelidos! O nome assumiu ares secundários! As
atribuições constituem-se uma mania nas vivências comunitárias!
Quem nunca ostentou algum apelido? O hábito coletivo, em
função de difícil pronúncia, consiste em criar cognomes. Algum singelo detalhe
serve como referência a criação de terceiro nome.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://blogdoruzicki.blogspot.com.br
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