Um curtido e vivido
boi, domesticado nos anos (debaixo da canga no trabalho rural), mantinha-se
como maioral no potreiro. Ostentava-se o chefe incontestável no espaço!
Este, com avançada
idade, ainda dava as coordenadas (através da força e tamanho). A concorrência
(os boizinhos) conhecia seu mando (por meio das fortes e pontudas chifradas).
A conhecida vaca
Mimosa, numa altura, entrou no cio. Algum macho precisava “satisfazer os
instintos da carne” (tarefa da fertilização). Este, como maioral mandante,
candidatou-se à tarefa. O trabalho, em função da idade e peso, ficou na
deficiência e negação!
O velho Brasino, a
todo instante, afugentava e atrapalhava os ousados jovens. Ele, diante de
esporádicas incursões, não atendia a necessidade (dever de casa). O
comportamento atrapalhou todo processo de reprodução!
O criador, numa
altura, precisou intervier para reverter o quadro adverso! Estes, em meio às
bagunças, brigas e folias no campo, não podia arcar com prejuízos e revertérios
intermináveis. A função, a seu contragosto, viu-se delegada a outrém!
O idêntico, de alguma
forma, aplica-se a uns e outros. Estes mais atrapalham do que ajudam nos
auxílios e tarefas. Os dispostos vêem-se afugentados e atrapalhados das
necessidades (em função de temores). Quem, como princípio, não quer ajudar, que
não atrapalhe no expediente!
A cabeça, depois de certos anos, almeja atender as
obrigações, porém o corpo fraqueja nas tarefas. A idade, na proporção do tempo,
produz suas diárias dores e mazelas! Os instintos reprodutivos, aos amantes e
ativos, encontram-se acirrados em quaisquer momentos e ocasiões!
Guido
Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://aprendendoe.blogspot.com.br
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