Um instrumento de
efetiva divulgação, sem aparelhagem específica e estação fixa, revela-se o tal
do rádio corredor. Este, em minutos ou horas, leva e traz os boatos e fofocas!
As conversas, como num
rastilho de pólvora, divulgam mensagens nos cantos e recantos. Ouvidos atentos
adoram escutar e comentar algum sucedido ímpar!
As empresas e órgãos públicos,
nos corredores e salas dos expedientes, conhecem amplamente o esquema de
divulgação. O rádio informal, com palavras lançadas ao vento, mostra-se o meio
de assimilação e divulgação de rumores.
As informações, como
pão quente, saem fresquinhas ao paladar! As notícias, em curtas frases ou
palavras, disseminam-se pelas bocas e ouvidos.
O curioso, na
história, liga-se a veracidade. As narrações e relatos possuem costumeiramente seu
fundo de verdade. A mera casualidade não cria comentários (“onde tem fumaça,
tem fogo”).
Os temas, a título de
exemplo, relacionam-se a dispensas, feriadões, greves, negociações, reposições...
Noticiários, como de primeira mão, espalham-se entre colegas. Cada ouvinte, num
ponto, acrescenta um ponto!
Alguns externam a
vocação de serem especiais rádio transmissores! As horas ou dias confirmam a
veracidade dos fatos. Sigilos, guardados a sete chaves, conhecem a
informalidade.
Alguém, muito achegado
às fontes, abre a boca ao melhor amigo. Este, por sua vez (numa sucessão), comenta
com sua maior companhia. As conversas, como “troca de fichinhas”, vêem-se
narradas e repassadas.
As informações, num “vap
e vup”, tomam a direção das famílias, prédios, publicações, ruas... As notícias,
com a telefonia celular, difunde-se em segundos!
O sigilo, do ninguém ouviu ou viu, revela-se uma doce ilusão!
As pessoas, como satisfação e prazer, tem o hábito e a necessidade de conversar
no ínterim das tarefas! Quem descarta algum boato ou fofoca de primeira mão?
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da vida: http://casamento.culturamix.com
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