O outono encerra-se!
O inverno aconchega-se! A insolação diminui! As florações escasseiam! As
frentes frias avolumam-se! A sobrevivência confronta-se com as dificuldades!
As abelhas, no
interior das colmeias, processam suas economias e racionalizações. A preparação
mostra-se intensa à sobrevivência. Os zangões acabam expulsos. Os
buracos/entradas diminuídas. As reservas, acumuladas há meses, são guardadas
com extremo zelo!
Os insetos, diante
dos impróprios da natureza, deixam transcorrer o tempo. Estas, diante das
adversidades, procuram aguardar melhores dias. Um exemplo, de sabedoria
milenar, salvou a espécie da extinção!
O idêntico, nas
crises econômicas, sucede-se nas sociedades humanas. O enxugamento, na
proporção das dificuldades, sucede-se com as gorduras e supérfluos. A
racionalização, como manutenção, evita aborrecimentos e penúrias.
Os coloniais, na
diminuição dos ganhos, agem e falam em cortar e fazer sobrar! Os cortes chegam
a ferir os ossos. Os exageros, nas economias e poupanças, possibilitaram a
instalação de sólidas propriedades.
Os governos, através
das inúmeras administrações, parecem desconhecer unicamente este nobre
princípio. O fato faz as dívidas internas explodirem nas prefeituras, estados e
união. A bolha, nalgum dia, haverá de explodir e causar o caos social! Os
contribuintes, de forma compulsória, se obrigarão a pagar as contas!
A sabedoria dos insetos tem muito a ensinar ao gênero
humano. As necessidades, entre as espécies, processam a seleção natural. A
prudência consiste em armazenar na fartura para usufruir nas carências.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br
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