A família, com muitos
carinhos e dificuldades, cria o mimo da casa. A adolescente, repleta de felicidade
e sonhos, começa a viver os dias áureos da existência.
As amizades,
conversas, estudos, festas e passeios, ostentam-se uma constante. Os excepcionais dias prometem conquistas e
glórias. A cidadã, na “flor da idade”, mostra-se atraente e chamativa. O
sorriso e a vivacidade salientaram-se nas faces e rosto!
O camarada da
esquina, velho abonado e aventureiro, aconchega-se para tentar a sorte. Ele,
como muitos outros másculos, ostenta “a fraqueza do prazer da carne”. Este, com
inúmeras conquistas e histórias, procura a aproximação e conversa (para “atirar
a isca”).
O cidadão, em forma
de cheque assinado em branco, externa ousada proposta. Este, apesar das
diferenças e idade, visa comprar as iniciais carícias e primeiras intimidades
da menina moça. Coloca cara abusado e inconveniente nisso!
Esta, aos genitores, relata
o indigesto pedido e sucedido. Aquele revertério instala-se na família! O pai,
ligado a lei, pede explicações e satisfações. O cidadão, como de práxis,
esconde-se na mentira! A desconfiança, como vizinhança, instala-se entre as
famílias!
Uns, muito ingênuos,
carecem de medir as consequências dos atos! A prostituição, não por mera
casualidade, assume exageradas proporções sociais! Quem deveria ser o exemplo,
inúmeras vezes revelava-se o modelo impróprio!
As carícias e nobrezas da alma conquistam-se! A honra,
para os corretos e justos, carece de reais valores monetários. Uns, por
instantes de felicidade e prazer, danificam e infernizam vidas alheias!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.metropolitana.com.br
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