Um cidadão, como
microempresário, mantinha um negócio deveras rendoso. Este, a muitos, dava
cobiça e inveja!
O ousado, na
fabriqueta de fundo de quintal, conseguia agregar lucro à produção. Uma larga
margem, diante das realidades de mercado, situava-se entre trinta a quarenta
por cento.
O dinheiro, para os observadores
ocasionais, “entrava que nem água!” Compradores, diante da falta de
concorrência, obrigavam-se a adquirir e requisitar artigos e serviços.
O cidadão, com
acentuado espírito festeiro, desperdiçava os fáceis e muitos recursos. Os
dividendos, nas necessidades de maquinário e prédios, investia deveras mal.
Os reinvestimentos,
no âmbito geral, eram parcos comparados aos ganhos. Os desnecessários, como supérfluos,
carecia de descartar e eliminar!
A crise, num tempo,
vislumbrou-se no horizonte! A substituição de dono e mando revelou-se imprescindível.
Mudanças drásticas unicamente para salvar a atividade produtiva.
Um período de ouro
havia sido desperdiçado e perdido. O jeito ostentava-se correr atrás do
prejuízo! Os choros e lamúrias revelaram-se em abundância e frequência!
O idêntico aplica-se
a governos: muita cobrança fiscal e pouco retorno em investimentos produtivos.
Mudanças drásticas unicamente com vistas de reverter o quadro de adversidades e
desperdícios!
A incompetência e
ineficiência saltam aos olhos dos extorquidos contribuintes! O eleitor, no
sabor das urnas, confirmará ou rejeitará os cantados índices de popularidade.
As mudanças, de tempos em tempos, mostram-se bem aceitas e vindas!
O país, diante da estrutura legislativa existente, tem somente
a possibilidade de postergar a crise e falência. Os gestores públicos, de modo
geral, administram para o auto-enriquecimento do que ao enobrecimento do ente
público. A carência de estadistas, nas democracias ocidentais, ostenta-se uma
triste sina administrativa e política.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.oaltotaquari.com.br
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