Dia de pagamento e
véspera de feriadão! As pessoas ostentam-se adoidadas e atarefadas. Elas querem
satisfazer as necessidades caseiras e familiares!
Os estacionamento e
ruas, próximos as lojas e mercados, encontram-se abarrotados de gente e
veículos. As infindáveis filas, no horário de pique (meio dia), estendem-se
diante dos caixas. O consumo exagerado visto como sinônimo de felicidade e
realização!
As prateleiras, na
ganância de consumo, vêem-se esvaziadas! A paciência, de muitos, encontra-se no
limite dos nervos. Os clientes, com muita
agitação e pressa (para chegar em casa), querem ser atendidos de forma
instantânea.
Milhões de reais, em
segundos e horas, trocam de donos e mãos. A engrenagem econômico-financeira
funciona a contento no modelo capitalista. Alguns ousados, em meio à fila,
comentam e queixam-se diante do caótico quadro da espera.
A realidade tem sido
essa na proporção dos consumidores pensarem de idêntica maneira. Estes, como num aparente pré-combinado,
procuram certos horários das compras. As estruturas, diante da multidão, não
dão conta do recado (de atender a todos).
Valioso tempo acaba
desperdiçado nas filas de espera. Combustíveis desperdiçados nos intermináveis engarrafamentos!
Estresses acentuados na convivência. Consumismo enfatizado como princípio de vidas...
Os seres humanos precisam agir e pensar de forma variada!
A riqueza humana consiste na diversidade! O ser humano é
um típico “Maria vai com as outras”. As multidões, diante de imprevistos e
raivas, inspiram respeito e temor.
Guido Lang
“Singelas Crônicas do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://autobrasil.wordpress.com
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