Pai e filho, numas
oportunidades, foram apreciar as corridas de cavalo. Estas, de 1910 a 1960,
ostentavam-se comuns na área da antiga Colônia Particular Teutônia.
Coloniais, no
interior de alguns potreiros, improvisaram hipódromos. Os moradores, nos
eventos pré-determinados numas domingueiras datas, afluíam em massivos números.
Vultuosas apostas, às
condições monetárias dos produtores rurais, sucediam-se no ínterim das
competições. As torcidas, na “proporção de doer no bolso”, viam-se acirradas e
gritadas!
O filho, vendo os
esforços das corridas, torcia por determinados animais. Ele, no geral, mantinha
a preferência pelos mais adiantados nas largadas!
Estes, como decepção,
nem sempre venciam. Alguns, como retardatários, surpreendiam no resultado. Os
donos de animais, como estratégia de competição, definiam nos metros finais as
corridas!
O genitor, com o
exemplo da competição, explicou uma lição existencial. A carreira profissional
assemelha-se a algum turfe. O cidadão pode correr atrás e não necessariamente
sempre na dianteira!
O importante, no
final da história, relacionava-se a chegada. O cidadão precisa vencer no resultado.
O início e meio, como primeiro na posição, pouca diferença faz no âmbito da acirrada
competição.
A esperteza e paciência,
no andar da carruagem, mostram-se essenciais para alcançar os louros da
vitória! Os resultados, no final das contas, definem os propósitos maiores!
As impressões iniciais nem sempre demonstram a realidade
dos fatos. Um singelo exemplo abrevia um conjunto de explicações. Os louros, em
meio ao exercício da paciência, advêm costumeiramente com a eficiência e
persistência!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://fundacaoruraldecampos.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário