Um morador, nascido e
criado numa determinada localidade, resolveu testar sua fama e influência. Este, como ativo membro das
entidades comunitárias, concorreu a vereador.
Outro forasteiro,
recém achegado ao lugarejo, fez-lhe concorrência na caça aos votos. Este, de
forma ardilosa, valeu-se de fins escusos (das compras e favores).
Os dois, diante do
número restrito de eleitores, tinham dificuldades de eleger-se conjuntamente. A
solução foi somar votos em casa e buscar outros vários fora!
O pleito transcorreu
com os seus ansiosos resultados. Adveio
a alegria e decepção! A felicidade do segundo, com ampla votação, levou a
eleição. Este, nas administrações posteriores, reelegeu-se (com as tradicionais práticas dúbias e
desleais).
O primeiro, com sua
honestidade e transparência, manteve a maior decepção e frustração. A folha corrida, dos serviços comunitários
prestados, somaram-lhe escassos votos. Uma mereca comparado a quantidade da
concorrência!
O derrotado, em
síntese, pode unicamente contar com o apoio de alguns amigos e familiares. A
experiência, em eleições, revelou a dificuldade de trabalhar contra o poder
dinheiro.
O cidadão quer conhecer seu conceito comunitário: este
precisa unicamente concorrer nalguma eleição. O poder econômico direciona os
resultados eleitorais. Algumas perdas, em função dos aborrecimentos e atropelos
futuros, revela-se um ganho!
Guido Lang
“Singelas Crônicas do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.blognacarteira.com
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