Um
morador, em função de encomendas de carnes, abatia seus jovens galos. As
galinhas, com a inexperiência dos frangotes, sentiam-se carentes e
desprotegidas!
Os
machos, de alguma distância das vizinhanças, afluíam como chefes. Estes, em escasso
tempo, cantaram glórias das companhias e conquistas!
Os
haréns viam-se constituídos num “vap e vup”! A ousadia de alguns, em meio a
estranhas terras, foi de afugentar os fracos e novos. A petulância levou a
represálias!
Um
galanteador, como esbelto e fortão, resolveu inovar. Ele, não podendo levar as
galinhas, procurou fincar as raízes no espaço. Ele, no cochilo da esperteza,
acabou invadindo o alheio galinheiro.
O
criador, como incômodo visitante, aplicou-lhe as graças de ceifar a cabeça.
Aquela história, de estranhos quererem mandar nos alheios pátios, funciona mal nas
colônias!
Quaisquer
proprietários, na concessão das suas instalações e terras, carecem de maiores
chefias. Estes, como filosofia básica, dão as coordenadas no patrimônio.
Os
próprios das espécies, das variadas criações domésticas, espantam e reparam os eventuais
intrusos! A discrição, com a eficiência no negócio, representa o segredo da
sobrevivência!
Os machos cedem cedo aos
caprichos e mimos íntimos. Certas escolhas não passam de belas armadilhas e
dispêndios. Quaisquer cuidados, diante da astúcia humana por dinheiro, revelam-se
ineficazes e perigosos!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.agricolaepecuaria.com.br
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