Um educador, no ensino
fundamental, encontrava-se a dar sua tradicional aula semanal. Este, diante de
costas do quadro verde, encontrava-se a escrever algum conteúdo específico.
Um aluno, nos
comentários comuns entre as tarefas, explanou a sua pérola. Este, achando-se muito
esperto e íntimo, desafiou: “- Professor! Como diriges uma carroça (carro) tão velha? Precisarias
comprar um veículo novo!”
Alguns colegas, daquele
grupinho dos malandros, deram gargalhadas e palmas. Estes, conhecendo a figura
do professor (de não deixar por menos), ficaram na expectativa da resposta! Uma
interrogação, no ambiente de estudo, fora de contexto dessas!
O profissional, num breve
instante, para a atividade. Ele, de forma direta (olho no olho), encarra o espertalhão.
Este, numa aparente indiferença, prossegue na cópia do quadro!
O profissional, com
sua tradicional afiada língua, então rebate: “- Beltrano! Acho estranho ‘algum
expresso canelinha’ (que anda a pé) querer opinar sobre o meu veículo! Aceito, de bom grado,
opinião de entendidos e especialistas. Ouvir agora, quem está bem pior,
revela-se uma burrice e chatice!”
Uns, em função da
amizade e intimidade, adoram intrometer-se na vida alheia. Alguns elementos,
achando-se deveras importantes e interessantes, precisam de limites. Os
educadores, nas suas práticas cotidianas, vêem-se questionados pelo alunado!
A mania imprópria de preocupar-se com os bens alheios (em
detrimento aos próprios). Alguém, aos malandros, precisa dizer e ensinar umas e
outras boas! Educador, no contexto das aulas, escuta muitas abobrinhas e
impróprios.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://maonarodablog.com.br
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