O ancião, tradicional
criador de porcos na propriedade minifundiária, externou sua versão da relação
monetária familiar. Aquela história dos filhos pedirem dinheiro aos pais!
O cidadão, na
sabedoria rural, explicou a situação numa figura de linguagem! As poucas
palavras permitiram a compreensão duma dolorida situação!
Os filhos, genros,
noras e netos, depois dos imensos gastos em estudos e instalações urbanas,
necessitaram continuar recebendo socorros financeiros dos idosos pais!
O pacato morador
externou: “Os leitões, pela lei da sobrevivência, mamam nas leitoas. As porcas carecem
de jamais mamar nos filhotes”!
A lógica repete-se nas
necessidades financeiras entre pais e filhos! Os herdeiros, diante das
exigências de consumo de época, vivem com caixas raspados ou endividados nos
cartões!
Os rebentos, mesmo
depois de crescidos e independentes, precisam de conselhos e socorros. Os
genitores, numa emergência, descartam contar com o caixa dos sucessores!
O dinheiro, nas
relações humanas, revelam-se um eterno problema no capitalismo. Muitos, nas esquinas,
vendem a alma para angariar alguns míseros trocos!
Os filhos, em quaisquer épocas e situações, revelam-se
partes inseparáveis dos pais. Os parceiros, como estranhos, permitem o descarte,
porém rebentos carregam o próprio sangue!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.8tabelionato.com.br/?p=671
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