O filho das colônias,
no companheiro, aconchega-se no desejo do intercâmbio. A curiosidade, no belo e
ensolarado dia, relaciona-se a estendida escura lona!
O plástico, na deficiência
de instalações, cobre moderno investimento. O artefato agrícola ostenta-se abrigado.
O trator, no “Programa mais Alimentos”, revela-se adquirido!
O visitador, na
inovação, admira-se: “- Oba! Novidades agrícolas constatam-se no domínio. A
produção, no novo utensílio, promete multiplicar-se na propriedade!”
O vagante, no
indesejado conselho, brinca: “- O artefato não deveria estar labutando neste esplêndido
e excelente dia”. A aflição incidia na promessa do custeio da máquina!
A explicação, na resposta,
exprimiu: “- A carência, na pequena propriedade, relaciona-se aos solos. Os arrendamentos,
entre baixadas e morros, encontram-se em baixa conta!”
A admiração e espanto
pauta-se na irreflexão. O investimento, no opulento utensílio, verifica-se no
subaproveitamento. O crediário, no sensato prazo, aponta ressarcimento!
Os cálculos, na esperteza
financeira, versam na contratação dos serviços. Os dispêndios, em juros e seguros,
cobrem encargos. O suado dinheiro obriga racionalização!
Ditames inadequados perpassam a compreensão da “dor-de-cotovelo”
e “olho gordo”. Os corretos e honrados aventuram-se a exteriorizar os apropriados
e melindrosos fatos!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://alvitrando.blogs.sapo.pt/2272873.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário