Os filhos das colônias
tiveram os ancestrais instalados literalmente nos matos. Os lotes foram
comprados ou ganhos no interior da Floresta Pluvial Subtropical!
As dificuldades, no
interior das propriedades, eram de variadas formas. A caça, a criação e o
cultivo, como trabalho, foram às maneiras da sobrevivência rural!
As parcas sobras, na
proporção de satisfeito as necessidades familiares, deram início ao fôlego do
comércio. As compras e vendas sucederam-se na desigual e escassa forma!
A alegria e o lazer,
no contexto do isolamento no singelo mundo colonial, advinham da modéstia. A
convivência familiar, na roda do fogão ou da mesa, sucedia-se na alta conta!
As caçadas, passeios ambientais,
relatos de experiências, silêncio natural advinham no passatempo e prudência. O
mundo transcorria no ambiente do domínio e linha!
Casuais festejos
comunitários, em bailes, batismos, casamentos, quermesses e velórios, advinham
nas relações sociais. A brandura floreia no desconhecimento e particular!
As faltas assumiam ares de alegria e satisfação. Os
problemas da psique, no constante contato na mãe natureza, eram coisas doutro
mundo!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.humorcomconteudo.com.br/2012/01/simplicidade.html
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