A comunidade
distrital, na onda da facilidade das emancipações, decidiu pela autonomia
política-administrativa. Lideranças comunitárias uniram-se no comum propósito!
O plebiscito, entre o
sim e não, acentuou divisões. Os moradores, nos seios familiares, apoiaram ou combatiam
a emancipação. O sim venceu na folgada margem!
As consequências
advieram na massiva urbanização. O lugarejo acabou invadido pelos forasteiros.
As construções, na variedade de prédios, espalharam-se nos cantos e recantos!
A valorização
imobiliária assumiu “ares de insanidade”. As famílias, sitiadas no distrito,
conheceram a valorização das terras. Os filhos e netos enriqueceram nos leilões
dos espaços!
Os loteamentos, em
antigas propriedades coloniais, pipocaram aos quadrantes. Os lucros, em
esbeltas mansões e suntuosos veículos, foram investidos nas satisfações!
Os avanços, nos
serviços públicos, acentuaram-se nas sucessivas administrações. O progresso
trouxe a desfiguração nos padrões e valores locais!
O destino, na vida, precisa ajudar no sucesso financeiro.
A evolução, nas disposições comunitárias, costuma guiar as resoluções!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.circuitomt.com.br/
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