O residente, filho
das colônias, foi questionado pelo amigo forasteiro. A indiscrição
relacionou-se ao agrado e dedicação à cultura dos ancestrais. Qual seria a causa
da afeição?
O tranquilo cidadão,
criado e educado no labor de camponês, externou bucólica réplica. O fundamento,
no argumento, brotou da consistente resolução!
O sujeito inspirou-se
na amostra da lavoura. Os lugares, outrora dominados por selva, cederam lugar às
plantações. Os chãos, domados de pedras e valos, viram-se limpados e planos!
A mecanização, no manejo
e plantio, auferiu expressão nos domínios de sustento. O trabalho retrata alma
e mentalidade da atitude e denodo dos antigos!
A via descreve bravura
e prudência: a tarefa, na mão dos antepassados, dispensa reprodução de gastos e
vigores. A batente, no aferro e entusiasmo, prescreve apego e fruto!
A ação e carga são ensinadas e impregnadas à sucessão. A
improvisação, comum no cotidiano de muitos nas obrigações, verifica-se em escassa
aplicação e serventia!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www2.turismo.rs.gov.br/portal/index.php?q=destino&cod=4&opt=28&id=119&bd=&fg=3
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