O menino, ao dissimulado
vizinho, solicitou ocasional carona. O objetivo, na impossibilidade da condução,
visou poupar corrida. O centro seria o deslocamento!
A ocasional situação,
no mútuo auxílio, permitia juntar interesses. O favor, no contragosto,
mostrou-se aceito e realizado. O difícil, em situações, consiste em dizer o não!
A esposa, na largada,
externou ao consorte motorista: “- Os pobres ajudando nas despesas dos ricos”.
O menino, no linguajar (dialeto), percebeu a inadequada confissão!
Os lidados benefícios,
cedidos aos pais do sujeito, foram desconhecidos ou suprimidos. A solicitação,
na primeira e última ocasião, sucedeu-se no decorrido!
Os egoístas, aos achegados,
indispõem-se nas finezas.
As detenções verificam-se avaliadas na habitual
sina. As afeições, nas cobiças e ciúmes, jazem no ritmo da esperança!
Os vizinhos, nas colônias, verificam-se condição de consanguíneos
ou semelhantes. O indivíduo, na amplitude do planeta, “carece de ser ilha no
oceano da vida”!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://lobabranca.fotosblogue.com/68968/na-escuridao/?__hs=ER
Nenhum comentário:
Postar um comentário