A criança, nos
aproximados seis anos, encontra-se no compasso de espera. A demora, próximo ao
educandário, relaciona-se ao colega e obrigação. A meditação vê-se a máxima!
A intensa circulação,
dentre pedestres e veículos, ocorre no conjunto. Os prédios, entre comerciais e
moradias, sucedem-se no lugar. A cidade fervilha na agitação e barulho!
O pequeno, na própria
ocasião, mantém-se na total indiferença. A concentração aconteceu no atualizado
telefone. Os dedinhos mexiam e remexiam estabanado o teclado!
O fone, no manobro do
jogo ou informação, sugou o tempo. O procedimento reproduz a ficção. A tecnologia,
na era da informação, aspira à essência das existências!
As pessoas, nos bons instantes
do dia, vivem absorvidas no virtual. A coexistência, na brincadeira e
conversação, caminha na escassa conta. Os contíguos tornaram-se minúcia!
A técnica adveio para
alterar os comportamentos. Aparelhos permitem cuidar mais dos entes distantes do
que dos próximos. As ideias acham-se apartadas dos focos!
Os indivíduos, cercados de semelhantes, convivem na
solidão. As famílias, na ignóbil conta, conhecem a coexistência!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.newsrondonia.com.br/
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