quarta-feira, 23 de julho de 2014

A era online


A criança, nos aproximados seis anos, encontra-se no compasso de espera. A demora, próximo ao educandário, relaciona-se ao colega e obrigação. A meditação vê-se a máxima!
A intensa circulação, dentre pedestres e veículos, ocorre no conjunto. Os prédios, entre comerciais e moradias, sucedem-se no lugar. A cidade fervilha na agitação e barulho!
O pequeno, na própria ocasião, mantém-se na total indiferença. A concentração aconteceu no atualizado telefone. Os dedinhos mexiam e remexiam estabanado o teclado!
O fone, no manobro do jogo ou informação, sugou o tempo. O procedimento reproduz a ficção. A tecnologia, na era da informação, aspira à essência das existências!
As pessoas, nos bons instantes do dia, vivem absorvidas no virtual. A coexistência, na brincadeira e conversação, caminha na escassa conta. Os contíguos tornaram-se minúcia!
A técnica adveio para alterar os comportamentos. Aparelhos permitem cuidar mais dos entes distantes do que dos próximos. As ideias acham-se apartadas dos focos!
Os indivíduos, cercados de semelhantes, convivem na solidão. As famílias, na ignóbil conta, conhecem a coexistência!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.newsrondonia.com.br/

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