Os colonos, na
instalação da linha (nos primórdios da colonização), precisaram da estrada. Os
acidentes geográficos, na subida íngreme, revelaram o dilema do caminho!
A dificuldade, no
chão seco e sólido, consistia em achar o rumo. A agudeza incidiu em soltar as
mulas. Os animais, no definido cheiro, indicaram a apropriada direção!
O engenheiro, na
condição de agrimensor, queria saber da fórmula. A maneira de localizar o
trajeto próprio na ausência dos asnos. A curiosidade natural recaía no
profissional!
Os trabalhadores, no mando
do capataz, externaram ajuizada resposta. O pessoal, na impossibilidade do faro
animal, apela aos conhecimentos e ofícios dos engenheiros!
Os coloniais, nas
empíricas e improvisadas técnicas, possuem maneiras próprias de resolver os dilemas.
Atenta e sensata observação auxilia a esclarecer mistérios naturais!
A especificação, em circunstâncias, desconhece as saídas
mais ajustadas aos enigmas. A manha animal, nos milhões de anos de experiência
no planeta, convém observar na particular agilidade!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://maab.com.br/novo/vendidos-mulas/
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